Lightbridge - London>Rio

I asked Adrian Hughes (MSc) Geospatial Information Science specialist at Foster and Partners in London, on an evening where meeting up with an old friend in the all familiar Battersea, became a scientific virtual expedition to work out the distance and bearing of a brisge between London and Rio. The proposed concept was to create a lightbridge that would connect these two spaces on a particular date and time. Adrian made this idea possible after a chat and some sketches.


Silvia's sketch of timeline for the bridge to take place

From my location in South London to Ivan Henriques' location in the city centre of Rio, a line was drawn to connect these two geographic points. A distance covering 9289km, most of which is over the Atlantic Ocean.

Using gps coordinates to calculate the bearing between London and Rio, in order that an uninterrupted line could be drawn between the two cities. Drawing this line on a map, starting from each artist's position, they each followed this line until they reached the coast. This was both the location and angle that each would have to point their cameras towards. One camera at each end of the bridge.

With sunrise beginning in the UK 3 hours earlier, on Sunday March 1st 2009, Ivan and I found ourselves in perfect synchrony, supported by the natural course of rotation that the sun takes around the earth. A lightbridge was consequently captured, using our good will (to be up before the birds), a compass (to direct us), a trustworthy assistant, a camera and a punctual clock as tools. We filmed at parallel times, where the fixed point landscape the camera framed, became the vehicle to illustrating how this lightbridge was possible. Observing the change of light and sounds being revealed from Astronal twilight, starting at 4:54am in the sleepy seaside town of Selsey on the West Sussex Coast of England, and ending at Sunrise, at 5:47am in fervent Rio de Janeiro, somewhere just left of Santos Dummont national airport.

This work was fruit of my inability to be physically present in Brazil at a certain point in time where a family situation made it impossible for me to travel. Further still, it was born out of a wish to bring two very important places in my life closer together, having been separated from Brazil in 1989 when I moved with my mother and stepfather to London when I was 12 years old. 25 years later, my mother insisted on being with me on that March morning in Selsey, to film the horizon towards Brazil. As my mother was by side, I had an immense feeling that perhaps the biggest bridge that I was revealing and strengthening was infact to that person standing physically right by my side. This work would not have been made possible without Ivan Henriques who was there in Rio at the time we arranged it. This work illustrated the essence and strength of any collaboration. Throughout 2009 Ivan and I worked intensively together syncing up out times and practice's to produce work. Which brings up the thought that without another, perhaps we cannot achieve anything at all.











Light Bridge- Ponte de Luz, é um trabalho artístico com o especialista de Ciencia de informações Geoespaciais, Adrian Hughes, velho amigo que encontrei uma tarde em Battersea para conversar sobre esta ponte virual. Voltando para casa, conversei com Ivan que aceitou fazer parte deste evento, gravando o outro lado da ponte com sua numa certa data e hora no Rio de Janeiro.

A proposta do conceito artístico foi criar uma ponte de luz que conecta dois espaços distintos geograficamente, numa data e hora particular.
Da locação da Silvia , em sul de Londres, para a locação de Ivan no centro do rio de Janeiro, a coordenada entre as duas pessoas foi calculada e uma linha conecta estes dois pontos. A distância cobre 9289km, na sua maior parte, o oceano atlantico.

Ao desenhar esta linha no mapa, ela direciona cada artista na posição correta. A posição de ambos é na costa e a angulação das câmeras em sentido para qual deve apontar. No dia 1° de março, O nascer do Sol começa no Reino Unido 3 horas antes, com a rotação natural da terra.Uma ponte de luz foi consequentemente capturada, utlilizando nossa boa vontade (estar acordado antes dos pássaros), um compasso (para nos direcionar), um assistente de confiança, uma filmadora e um relógio pontual.

Filmando em tempos paralelos, colocaram as câmeras em um ponto fixo. Observando a mudança de luz e som sendo revelado pelo crepúsculo astronal, começando as 4.54am na cidade de Selsey, no oeste da costa Inglesa, em Sussex, terminando no nascer do sol as 5.57am, no caloroso Rio de Janeiro, ao lado do aeroporto nacional Santos Dumont.

Este trabalho foi fruto da minha incapacidade de estar presente físicamente no Brasil em um certo momento por uma situação familiar de causa maior, e um desejo de aproximar dois lugares muito importantes na minha vida após a vivência de ter me separado do Brazil em 1989, quando fui morar com minha mãe e padrasto em Londres com apenas 12 anos. 25 anos depois, a minha mãe fez questão de estar comigo naquela madrugada de Março em Selsey, quando fui filmar o horizonte para o Brasil. Enquanto a minha mãe estava do meu lado, me deparei com um enorme sentimento que talvez a maior ponte que ali estava se revelando e fortalecendo era com a pessoa físicamente do meu lado.

Este trabalho não teria sido possível sem Ivan, que estava lá no Rio no momento que nós marcamos. O trabalho ilustra a essência e a força de qualquer colaboração. A da presença. Ao longo de 2009 Ivan e eu trabalhamos intensamente juntos, sincronizando nossos tempos e práticas para produzir. Esta experiência me faz pensar que talvez não possamos alcançar nada sem o outro. E como é difícil achar aqueles com que você pode contar.